domingo, 6 de março de 2011

Vamos dialogar?

Estudar é uma opção de vida muito saudável, no mínimo!
Estudando, lendo, conversando com os amigos, cheguei a algumas reflexões em relação ao tema deste blog:
- o que foge da "normalidade" é considerado mau (e o que define um "normal?");
- a importância do acesso à internet (a desigualdade social entra em nossos lares sem pedir licença, assim como a diversidade cultural);
- a educação, centrada na identidade já não surte efeito, pois meu próximo não é igual a mim;
- importância fundamental do diálogo;
- a necessidade de se trabalhar desde a Educação Infantil valores como: tolerância, intolerância, preconceito, diversidade, identidade, desigualdade, liberdade, igualdade, inclusão, exclusão, cidadania e paz;
- as posições ideológicas, como elas podem manipular a situação, a realidade;
- "optar" pela não utilização da educação tradicional vai muito mais além de apenas mudar o método de trabalho, é necessário interpretar o mundo;
- ser tolerante, muitas vezes esconde uma postura pernóstica: eu te tolero porque sou superior, fugindo da essência da palavra tolerância;
- o quanto ainda temos intrínseco o ideal de humanidade imposto pelo padrão europeu;
- tenho que ser tolerante com tudo? Posso me ferir emocionalmente sendo tolerante com uma situação da qual não sou defensor?
- será que, fazendo comemorações típicas, exposições, feiras temáticas com meus alunos, não estou difundindo a tolerância, mas muito pelo contrário estou reforçando os estereótipos que não levam a uma educação na diversidade?;
- será que, podemos plantar, mesmo inconscientemente, a semente do preconceito social?;
- a importância da quebra dos modelos absolutos de condutas;
- o porquê de se preparar o indivíduo para trabalhar coletivamente, solidariamente;
- o resgate do significado da cidadania ativa deve ser feito de forma eficiente, mostrando sempre a necessidade de se trabalhar pensando, decidindo, escolhendo, mas sempre em uma visão coletiva;
- tipos de violência: desemprego, subemprego, difícil acesso à saúde e educação, falta de moradia, fome e, acrescento analfabetismo (leiam Tereza Batista cansada de guerra, de Jorge Amado);
É claro que, em algum momento, seja em sala de aula como professora, no dia a dia, lendo um jornal, assistindo à TV, acessando a internet, conversando, penso nesses assuntos. Mas, onde deixar as idéias mais claras, construir um conhecimento? Seria discutindo tudo isso neste blog? Quem sabe...

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